Uma mente Implacável
Quase parece o título do filme, eu sei. Este tema surgiu-me, fruto de pura intuição e inspiração. “Implacável” é uma expressão que comecei a utilizar recentemente para responder à clássica pergunta de “como estás?”.
Sendo Beat the Mind uma filosofia e marca que se baseia em superar e vencer a mente, decidi criar este novo conceito, de mente implacável. Não sei se esta publicação será curta ou longa. O que sei é que vai ser pura e genuína. De um lugar de poder e propriedade. Transmitida da forma mais simples e com as melhores palavras que conheço para descrever cada pequeno detalhe e aspeto que apresentar ao longo das próximas linhas.
- O poder da mente
- A mente implacável
- A importância de criar novos conceitos
O poder da mente
Se já falei deste tópico muitas vezes? Sim. Se vou continuar a falar ainda mais? Sem sombra de dúvida. Até cada pessoa estar desperta ao potencial que tem dentro dela, vou prosseguir a disseminação desta mensagem. E mesmo chegando a esse dito patamar, se há algo que posso garantir, é que há um nível seguinte. O jogo da vida é infinito e uma ideia nunca morre. A evolução, o desenvolvimento, o crescimento, corre nas nossas veias. Podemos rejeitá-lo o quanto quisermos, o que só vai causar frustração e conflitos internos. Ou decidir aceitar isso, seguir o caminho díficil das decisões simples e tornar a nossa vida numa obra de arte.
De onde vêm estas palavras? Do poder da minha mente, pois está claro. Que se tem tornado, momento a momento, segundo a segundo, minuto a minuto, hora após hora, dia após dia, cada vez mais resiliente, forte, poderosa e implacável.
O poder da mente, em geral, está adormecido. E porquê? Porque ao longo do tempo, temo-nos condicionado relativamente a isso. Temos deixado adormecer a nossa identidade e mantido os padrões das sociedade que nos rodeia determinar aquilo que somos. Procuramos um conselho aqui, uma palavra amiga ali, aproveitamos uma orientação do outro lado… E, quando damos por nós, criámos uma vida baseada em ideias que vieram de todo o lado menos de nós próprios. Quando ganhamos consciência disso, a frustração é tanta que perdemos a vontade de mudar e assumimos, conformadamente, a atualidade que se perpetua. A vontade de mudar vai desvanecendo. Deixamos a veia criativa e o gene da evolução apagar e fazemos vãos esforços para o estimular… Até que damos por nós, arrependidos. Pelo que podiamos ter sido. O que podiamos ter feito. O que podiamos ter tido. Porque decidimos arrastar o sentimento de frustração durante tempo suficiente, até aceitar a conformação.
Esta é a parte que precisava ser anunciada.
Agora,
A mente implacável
Não é inata. Não é fruto do acaso. Não acordamos um dia com uma mente implacável, como se fosse uma prenda. Uma mente implacável é o contrário de todo o relato que deixei acima. É uma mente que, desde o momento em que ganha consciência do seu poder de criação, assume a responsabilidade de cada pensamento e cada ação, para expressar a sua máxima identidade a cada oportunidade. Uma mente implacável é uma mente que diariamente é exposta à adversidade e desconforto. E que, independentemente do resultado, está preparada para no dia seguinte, voltar ao combate. Só assim se cria uma mente implacável. No sofá, com o ar condicionado, a ver uma boa série, a comer um bom lanche, todas as decisões são fáceis de tomar e tudo é de uma dificuldade mínima. Na rua, quando chove, sem beber àgua há algum tempo, vento, sem comer há algumas horas, a meio de uma corrida, aí a conversa é diferente. Só no segundo ambiente é possível criar uma mente implacável.
Não precisamos de reunir todos esses ingredientes diariamente. Criar uma mente implacável passa simplesmente por fazer uma coisa: o que sabemos que tem de ser feito e que não temos grande vontade de enfrentar. Aí, reside a diferença entre a mente confortável e a mente implacável. A primeira vai arranjar excelentes justificações (desculpas) para não fazer. E está presente em toda a gente. A voz seguinte, mais baixa, é o poder da mente que se quer manifestar, o da mente inabalável que se quer revelar, para enfrentar aquilo que é o desafio, que permite o crescimento.
Novo conceito
Criar novos conceitos, é primeiro e sobretudo, sinal de evolução. Este conceito de mente implacável vem “assentar como uma luva” a tudo o que tenho vindo a desenvolver. Vai ser a minha nova “estrela” durante os próximos tempos. Também muito importante, é personificar e dar nomes interessantes a aspetos que têm conotações de dificuldade, de forma a criar histórias de poder à sua volta, analogias e metáforas.
Desta maneira, não só se torna mais fácil compreender, como também incorporar isso na vida diária e “brincar” um pouco com coisas sérias, de certa forma.
Temos de nos permitir manter um bom equilíbrio entre aquilo que fazemos profissional e seriamente e aquilo que fazemos de forma casual, não só para tornar o ambiente mais dócil e agradável, como também para retirar pressão da mensagem que se está a transmitir. Acreditem, isto, vindo de mim, é sinal de muita evolução. Eu que vejo o mundo tanto em “preto ou branco”, maioritariamente pela perspetiva binária, tenho-me permitido este trabalho de “zona cinzenta” para adaptar conceitos que possam ser geridos e vistos como um equilíbrio entre dois extremos.
A mente implacável irá voltar…