Pandemia
Um tema tão recorrente nos últimos tempos. Após falar um pouco de biohacking, tinha realmente de abordar o tema pandémico com um pouco da minha opinião e espero que vos ilumine para uma perspetiva de avaliação diferente. Uma pandemia, por definição, é o surto de uma doença à escala global, com distribuição simultânea. Bastante simples, apesar de na realidade ser algo alarmante e preocupante.
Existem vários posicionamentos pessoais referentes ao Covid-19. Há quem não acredite que ele existe, quem, no espectro oposto, sinta que este vírus é o fim do mundo. E toda uma panóplia de visões intermédias, relacionadas com vários fatores que advêm daquilo que se tem tomado como medidas para a prevenção da propagação e posterior contenção e eliminação deste vírus. Palavras como distanciamento social, máscara, álcool-gel, desinfetar, teste, vacina, certificado… têm tomado grande parte do nosso ambiente. Nada parecia importar mais quando era uma novidade, pois quando toca à vitalidade individual e coletiva, tudo o resto se torna demasiado pequeno para ser sequer considerado um problema. Toda a envolvente do confinamento e os seus efeitos posteriores veio trazer-nos a todos uma lição: não somos capazes de nada até não conseguirmos conviver connosco próprios. Temos tanta coisa no mundo que descuramos a coisa que mais devíamos preservar: a nossa própria companhia.
Atingimos hoje em dia um novo nível de discriminação: já não tem a ver com a cor da pele. Com o aspeto físico. Com a forma como nos vestimos. Não. Agora somos discriminados por não estar vacinados. Parecemos extraterrestres numa sociedade humana onde não parecemos pertencer mais. Quando falamos de ensaios clínicos e testes, temos toda a precaução e atenção. Revoltamo-nos perante os testes laboratoriais e tudo aquilo que levam a cabo para desenvolver um produto que tem como objetivo a diminuição de sintomas ou cura de qualquer patologia. E agora, por conta de uma pandemia, podemos ser usados como cobaias de uma vacina que ainda está em fase de testes avançados. Não sou de qualquer modo contra a administração da vacina, desde que esteja decidido e estudado de forma conclusiva o quanto nos protege e aquilo que podemos contar a nível de efeitos. Perante a falta de clareza quanto à real gravidade do vírus e a todos os efeitos que tem provocado em diferentes pessoas, não conseguimos tirar quaisquer conclusões objetivas, tal como a ciência defende. Perante aquilo que conhecemos, entendemos que o Covid é uma diferenciação mais poderosa do vírus da gripe, ao qual as pessoas possuem vários níveis de imunidade, perante sintomas e efeitos provocados. Tal como em qualquer outra patologia ou infeção.
Ou seja, o ponto onde quero chegar é que devemos considerar que muitos de nós podemos ser imunes. Total ou parcialmente. E temos o direito e devemos testar essa imunidade para entender realmente qual a necessidade desta vacinação em massa. A ciência rege-se desde sempre pela objetividade e é isso que permite controlar os momentos de pânico emocionais. Devemos, acima de tudo ser conscientes das nossas decisões e da forma como encaramos esta presente situação.
Concluindo, sou realmente a favor de que devemos testar a nossa resposta de imunidade celular face a este vírus, para assim tomarmos uma decisão muito mais informada relativamente ao nosso próprio processo de vacinação. E tudo isto que escrevi acima, cada palavra, é puramente a minha opinião. Não sou entidade alguma no que respeita a este assunto, mas sou dono do meu corpo e das minhas ações. Direitos e deveres servem ambas as partes de forma recíproca e nunca para proveito próprio. Sejam conscientes e informem-se no meio da desinformação.