Organização, Metodologia e Otimização de Trabalho, parte 2

Daniel Covas
5 min readDec 11, 2022

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Chegamos hoje, não só ao final deste tema, mas ao final deste ciclo de temáticas que me propus a entregar-vos aqui. A segunda publicação do conceito final, que surge em complemento à anterior. Hoje quero deixar-vos com dois pontos importantes:

· O efeito destes conceitos a nível individual e coletivo, compound effect

· Porquê melhorar o trabalho?

Efeito a nível individual

A nível individual é simples de demonstrar aquilo que estes conceitos provocam, a nível de evolução e melhorias, especialmente olhando para a publicação anterior, onde tudo está detalhado. Em especial, o que estes conceitos nos vão adicionar, em primeiro lugar é autorrealização. Em segundo, é uma autoestima e uma autoimagem que irradia e se reflete em todos à nossa volta. Ser organizado, ser metódico, ser otimizador é uma decisão que poucos tomam, perante a totalidade dos conceitos. Há quem seja organizado apenas. Quem seja organizado e metódico, sem otimizar. Existem indivíduos também que são excelentes optimizadores, sem qualquer método ou organização. E depois há ainda quem organize com um bom método, sem organização ou quem otimize de forma organizada, sem método.

É bastante mais fácil trabalhar apenas um ou dois conceitos do que é conciliar os três. Porque vão existir conflitos. O melhor método pode não ser o mais organizados em raros casos. Noutros, a otimização vai ser altamente organizada, sem um método definido de execução. São casos pontuais que põem à prova quem assume a totalidade destas qualidades. Por outro lado, o trabalho que resulta apenas do foco em dois dos três conceitos nunca irá atingir a plenitude do potencial que possui.

Efeito a nível coletivo

A organização de uma comunidade é algo mais desafiante de atingir, pois temos mais variáveis em jogo. No caso, mais pessoas. E como os únicos capazes de controlar pessoas são as próprias pessoas, tem de haver um entendimento comum para que se atinja um nível de organização comum. O mesmo no que toca ao método e à otimização. Cada indivíduo terá uma mais valia para entregar ao grupo. Uma pessoa será sempre melhor numa das áreas em específico, mesmo sendo relativamente boa em todas. E desta forma, a evolução consegue atingir-se mais rápida, mais eficazmente e melhor. Essa é a especial e brilhante vantagem do trabalho em equipa.

Quando se trata de atingir um objetivo coletivo, uma equipa tem de ser como um relógio suíço. Cada peça a desempenhar a sua função, à sua medida. A explorar o seu máximo potencial a um ritmo constante. Como é sabido, a força de um grupo é igual ao seu elo mais fraco. Ainda que todos possam trabalhar afincadamente, teremos sempre uma presença com menos vontade, com menos empenho. É da responsabilidade dos restantes colocarem esse indivíduo no nível de performance desejado e que o próprio merece, por estar incluído no grupo de trabalho. Quando não existem condições de manutenção, tem de haver uma quebra. Porque uma outra frase, um pouco mais dura, é também verdade. “Elevação requer separação.” A realidade é que todos temos a capacidade de ir mais além, mas não a possuímos todos no mesmo intervalo de tempo. Alguns desenvolvem-na mais cedo, outros mais tarde. A lei da vida dita que cada um deve ser o seu melhor a cada momento, perante o seu foco do momento e a visão do futuro. Cada um é livre e responsável de escolher o que isso é para si próprio e isso implica rodear-se de um certo grupo de pessoas, de libertar-se de outras ou até de manter um pequeno círculo perto e trabalhar maioritariamente sozinho. Tudo o que nos fizer feliz e for de encontro ao nosso potencial máximo é válido. Desde que enfretemos a nossa realidade de frente e tiremos o máximo proveito de todas as lições que cruzam o nosso caminho.

Porquê melhorar o nosso trabalho?

Sempre que atingimos um certo patamar na vida, um plateau, relaxamos um pouco, sentimo-nos felizes e realizados por mais uma etapa da nossa vida. E a pergunta que surge depois é: porquê continuar? Se já cheguei até aqui, vou agora apreciar ao máximo o que tenho.

A realidade é que a vida é uma máquina de recompensas bem exigente. Ela dá-nos tudo a mais quando estamos a trabalhar no caminho certo e tira-nos tudo cruelmente quando paramos de trabalhar. Isto porque a vida não é uma constante, mas sim uma montanha-russa. Uma série de altos e baixos sem fim. Em que após cada momento baixo, vem um momento bem mais alto. Depois outro bem baixo, que nos leva ainda mais acima. Parar é morrer, dizem. É bem real isso. Porque sempre que paramos, vamos regressar precisamente ao ponto de partida. Alcançar algo é incrível e devemos realmente apreciar e celebrar isso. No entanto, não podemos nunca parar de seguir o caminho, ou rapidamente vamos estar de volta onde começámos.

Photo by Minh Pham on Unsplash

Na vida, sempre que vamos ao fundo das questões, mesmo das mais existenciais, para lá de todas as nossas emoções e tudo mais, toda e cada decisão é binária. Claro que cada um de nós decide para si próprio o que é certo e errado. Eu vou acreditar que, se estás a ler esta publicação e chegaste até aqui, temos uma verdade em comum: acreditamos no crescimento contínuo, no reforço positivo, na felicidade, no sucesso e na abundância. Essas coisas podem ter significados diferentes para mim e para ti, e o mais importante é aquilo em que acreditamos. Porque é nisso que as nossas decisões se baseiam. Na verdade. Na nossa verdade. Não acredito em verdades absolutas, naquilo que toca a decisões humanas (tudo o que está para lá dos factos científicos irrefutáveis), mas acredito em verdades comuns. Concluo esta história a respoder efetivamente à pergunta. Escolhe melhorar o teu trabalho, segundo a tua verdade. Isso é o que te vai permitir ser feliz e atingir a tua vida de sonho. Não tem a ver com o teu trabalho, tem a ver com o partido que tiras daquilo que fazes. Trabalho pessoal, trabalho profissional, trabalho social, trabalho voluntário. Dá o máximo de ti e entrega tudo aquilo que ès no mínimo que fizeres e vais ser uma pessoa eternamente feliz e realizada, para lá de tudo aquilo que acontecer à tua volta.

Gladiador, parte para a batalha. A batalha em busca da tua maior verdade. A tua razão e força motriz para acordares e a fonte de toda a tua vontade. Aí encontras o maior tesouro da tua vida: O teu verdadeiro EU!

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Daniel Covas
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Written by Daniel Covas

Mental Coach, Behaviour Analyst, Digital Strategist. Beat the Mind Founder. https://www.instagram.com/danny_covas/

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