O que é ser um gladiador Beat the Mind?
Ok, já percebi o que significa o conceito de “Beat the Mind”. E agora?
Acredito que seja a pergunta que surge em muitas das vossas mentes. Este é o próximo passo, caso desejem dá-lo, ao continuarem a acompanhar o meu conteúdo aqui. Tornarem-se gladiadores. Como se faz isso? É pouco importante. O que interessa aqui é: Queres ser um gladiador da mente? Esta sim, é a real pergunta. A que precisa de uma resposta, antes de tudo. Eu decidi ser um gladiador da mente há cerca de dez anos atrás e senti agora o desejo ardente de partilhar a minha jornada e tudo o que aprendi para vos passar essa informação, conhecimento e acima de tudo, experiência. Quando ganhamos consciência da vida, percebemos que tudo se resume a duas decisões binárias: fazer ou não fazer. Ou fazer A ao invés de B. Por exemplo, vou passear ou não vou passear. E para o segundo caso, por exemplo, escolho comer a salada ou o hambúrguer?
Com base nesta premissa, entendemos que o que constrói a vida que temos são as decisões que tomamos diariamente. O juro composto que acumulamos ao longo do tempo ao tomar as mesmas decisões, vezes e vezes sem conta, desenvolvem os nossos hábitos. E os nossos hábitos criam o nosso estilo de vida. Tudo certo, mas onde entra aqui a batalha contra a mente, perguntam vocês? Já vamos lá chegar, primeiro temos de entender a raiz daquilo que queremos mudar, para o alterar de forma permanente e não temporária.
O que nos leva a tomar as decisões que tomamos é um órgão muito especial: o cérebro. Todos temos um e o funcionamento base é igual e comum a todos nós. O tipo de decisões que tomamos é sempre baseado no comummente conhecido instinto de sobrevivência. Ou seja, o nosso cérebro vai sempre favorecer toda e qualquer decisão que satisfaça as nossas necessidades básicas e que nos deixe o mais confortável possível, de forma a evitar o perigo.
Muito daquilo que fazemos no dia-a-dia não permite que sejamos felizes. Fazemos coisas por obrigação, contra a nossa vontade… Tudo isto leva a uma grande insatisfação. No final do dia, a mente cumpriu a sua missão, que é salvaguardar o corpo. Necessidades básicas satisfeitas, perigo evitado, conforto garantido. Em suma, sobrevivência: check. E nós, o nosso eu emocional, a nossa parte que busca o intangível? Continua enterrada, à mercê de uma mente lógica. Aqui sim, é onde entra o combate da mente.
Aquilo que somos na essência está nos nossos sonhos, nas coisas que queremos, nos nossos desejos… O que separa isso da realidade é simplesmente a decisão de sair dessa zona tão confortável onde a mente nos coloca. Esta é a batalha. Eu contra a mente. O campo de batalha é o mundo e as nossas armas são as decisões que tomamos e as acções que fazemos para corresponder a essas mesmas decisões. A mente tem a vantagem, pois tem as melhores armas. É ela que produz as hormonas, é ela que controla os ciclos, é ela que reage aos estímulos… Sim, esta é a nossa própria batalha de David contra Golias. E tal como David, nós também podemos ganhar, mesmo contra este adversário tão maior que nós.
Concluindo, ser um gladiador Beat the Mind é tomar a decisão de entrar no ringue para a batalha.
