Linguagem
No seguimento da última mensagem, após a questão da auto-imagem, vamos hoje ao tema da linguagem. Como tinha dito, não é sobre simplesmente as palavras que dizemos, a linguagem com que comunicamos com os outros, mas em primeiro lugar e acima de tudo, a maneira como falamos com nós próprios.
Ou seja, nós próprios, acompanhados ou não, dentro da nossa cabeça, estamos sempre sozinhos. 24h por dia, na nossa mente, somos nós contra nós. Falamos connosco constantemente. Temos até vozes diferentes que nos transmitem mensagens diferentes.
Temos a voz mais comum, que é a do conforto, do medo, da sobrevivência. Aquela voz que nos afasta do perigo e do risco. Aquela voz que nos mantém exactamente no ponto onde estamos. É uma voz que garante a nossa vida mas que nos impede de evoluir.
Depois a outra voz, mais baixa, que vem do fundo da alma.A que nos desafia. Que nos encoraja. Que nos empurra para o outro lado do medo. A voz do nosso potencial, da nossa verdadeira essência. É a voz que nos instiga, acima de tudo, a descobrir quem somos e a alcançar o nosso máximo potencial.
Desta forma, pegando em toda a informação que tenho vindo a partilhar aqui, a nível da linguagem que usamos connosco, tudo começa com uma decisão.
De que forma te vês? Isso vai influenciar a forma como falas contigo. O que acreditas para ti? O que mereces? Para que fazes o que fazes? Tudo isso influencia a forma como falamos connosco. De forma boa ou menos boa. E no final, entra a decisão de escolher, entre aquelas vozes, a da sobrevivência ou a do potencial, qual escolhemos ouvir.
“A mente tem a vantagem tática sobre nós. Ela conhece os nossos pontos fortes e os nossos pontos fracos. Conhece os nossos medos e fraquezas. Portanto temos de a vencer com as nossas ferramentas, no nosso campo, pela nossa vontade.”