Imagem
Como olhamos para nós, como falamos connosco, o que fazemos por nós para nós e o que fazemos por nós em prol dos outros.
Imagem. Como assim imagem? O primeiro aspeto sobre o qual quero falar acerca deste tema é a imagem que começa em nós. A autoimagem. A maneira como olhamos para nós. O que vemos ao espelho. E não estou a falar simplesmente de gostarmos da cara que vemos, mas sim da maneira como realmente aceitamos e tiramos o maior partido de quem somos, da maneira que somos.
Autoimagem envolve a forma como nos olhamos, como nos valorizamos e respeitamos. Eu próprio, em tempos, olhava para mim de forma menos boa. Não me valorizava. Sentia e achava que tinha de ser bem visto aos olhos dos outros para considerar algo sobre mim. Estava tão errado. Olhava para o mundo exterior à procura de aprovação, quando tinha as maiores bênçãos e o maior reconhecimento possível de mim próprio dentro de mim. Tal como todos temos. A maneira como nos observamos é algo tão importante. Resolver as coisas mais simples que menosprezamos é a chave para termos aquilo que queremos. Procuramos sempre resolver as questões complicadas. O como saber fazer algo. Como, como, como… Quando o que se passa na realidade é que estamos à procura de preencher um vazio que temos dentro com algo de fora, que nem encaixa em nós, mas que nos ajuda a esquecer aquele espaço por ocupar.
Se tudo se resolve mudando a forma como olhamos para nós? Não. Ainda assim, é um grandioso e excelente começo para encararmos a vida não só de forma plena, mas também para fazermos o que fazemos por paixão e para serviço dos que temos à nossa volta e não por puro desespero e necessidade de preencher algo que sentimos que nos falta.
O que escrevo aqui, faço-o de forma a separar cada tema. Pois cada pequeno aspeto tem tanto para falar sobre ele. No entanto, para tirarem o maior proveito de todo este conteúdo, têm de aprender e saber usar cada texto, cada tema, cada sequência de informação em conjunto. Há aqui muita coisa, não só neste texto como nos anteriores e nos próximos que pode não fazer sentido por si só. Mas em conjunto com outras pequenas coisas, que podem também não fazer sentido, a sua conjugação acaba por criar uma linha lógica de funcionamento e muda aquilo que fazemos na vida. Tudo acontece sem mudar aquilo que fazemos, mas sim alterando a forma como abordamos cada coisa que fazemos.
Quanto à imagem, concluo com uma frase que adoro:
