Beat the Mind: O Jogo Infinito 2.0
Em 2022, terminei o último livro do ano no dia 30 dezembro. Uma obra de um autor fascinante, Simon Sinek. “O Jogo Infinito”, que explica este conceito, criado pelo autor. E que só se compreende realmente, na sua multitude de profundidades, após a leitura deste mesmo livro. Foi por essa razão que deixei em aberto a última história de conteúdo que aqui publiquei (anterior à mensagem de Natal).
Acreditei, aquando da criação de Beat the Mind, que o seu objetivo, propósito, era vencer a mente. Ao continuar a minha jornada da vida, continuando a aplicar e desenvolver os meus métodos de superação de situações e de como enfrentar a enfrentar, cada vez mais me ressoava a como “vencer a mente” era uma imprecisão. Porque, na realidade, é a mente que vai acabar por vencer sempre, se lutarmos contra ela. Então, tudo até aqui não tem valor? Não, nada disso. Os princípios continuam mais do que válidos. Simplesmente, aquilo que entendi, e que me foi despertado pela leitura do livro que referenciei no parágrafo acima, é que vencer implica um fim. Um jogo finito tem vencedores e perdedores. A vida, apesar da sua finitude, é na realidade um jogo infinito. Onde ninguém ganha.
Não te preocupes. Muitas vezes, também eu me perco e fico confuso com todas as ramificações, pretensões, extensões, caminhos e dimensões que a vida tem. Ao longo das próximas publicações, tal como a água, tudo se vai tornar mais claro.
No entanto, este local, este blog, não é local para confusões. Antagonicamente, é um canto de simplificações.
O que quero então deixar claro é que a missão foi ajustada. Beat the Mind não é só um logótipo. Não é só uma marca. Não é só uma série de princípios. Não sou eu. Se tiver de definir o que é Beat the Mind, é uma filosofia de vida, com o propósito da evolução constante, da quebra de limites e aquisição de potencialidades para lá da norma. É uma filosofia dos tempos modernos, para desafiar o status quo e a materialidade e padrões irrealistas do século XXI.
Para desvendar o véu de suspense, o novo objetivo de Beat the Mind é potenciar o potencial humano. Acabou-se o vencer a mente. Claro que, continuarei a falar da batalha diária. Das dicotomias entre carregar no snooze vs sair logo da cama. Essas são batalhas que temos de vencer. Porque dentro dos jogos infinitos existem processos que podemos assemelhar aos jogos finitos, que têm um início e um fim claro. Agora, no final do dia, o objetivo é potenciar. Uns dias estaremos de rastos, outros dias estaremos soberbamente realizados. A acumulação de dias de realização, produtivos, é o que vai levar à potenciação. Aos novos níveis que a vida tem. Pelo meio, existirão os dias de m***a, para nos relembrar da imperfeição da jornada. Beat the Mind estava aos poucos a ser isto. Estava também apagada das “luzes sociais”. Porque, só com o fundo negro, conseguimos ver o logótipo branco.
Agora, é oficial. Beat the Mind não é mais sobre vencer. É sobre prosperar. É sobre abundância e desbloqueio. Sobre potenciação. Com esta mentalidade de resiliência infinita, as conquistas são inevitáveis. Pois a separação entre a realização da ação e a aquisição do objetivo estará apenas à distância do imensurável tempo.
